O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO), no uso de suas atribuições e agindo em favor dos interesses dos seus associados, orienta aos médicos a não participarem do processo de credenciamento aberto pelo Plansaúde, na condição de pessoa jurídica, como a Secretaria da Administração (SECAD) exige.
O entendimento da entidade é que ao sujeitar-se ao credenciamento como pessoa jurídica o profissional médico estará se submetendo não mais ao risco de não recebimento, mas à certeza de que será lesado em sua atividade laboral, uma vez que o governo tem desrespeitado seguidamente o conjunto dos médicos prestadores (pessoa física), a entidade que os representa, bem como o conjunto dos servidores atendidos pelo plano que todo mês vê sua contribuição ser descontada do salário sem que o montante cumpra o destino final, que é o pagamento pelo serviço prestado.
Esse posicionamento decorre das recorrentes situações de calotes no pagamento dos serviços prestados ao plano pelos médicos associados como prestador de serviços pessoa física, incluindo o parcelamento acordado com o governo, por intermédio do SIMED-TO.
Após sucessivas cobranças e tratativas, diárias, por parte da diretoria do SIMED com a diretoria do Plansaúde, o governo não honrou o pagamento dos passivos aos prestadores de serviços pessoas físicas, nem mesmo após petição à Vara de Execuções Fiscais e Saúde de Palmas.
Além, disso, a entidade alerta que o Plansaúde não discutiu a tabela que embasará o valor a ser pago a partir do novo credenciamento, o que indica que o médico prestará um serviço às escuras, sem ideia do quanto irá receber.