Inconformadas com o furto sorrateiro provavelmente ocorrido na madrugada desta terça, as entidades avaliam o ato como um flagrante desrespeito à liberdade de expressão e ao princípio da atuação sindical. O ato antidemocrático praticado em Palmas demonstra que há claramente pessoas interessadas em calar a voz de revolta que emana do servidor público tocantinense. Nós, como representantes dos servidores públicos, propomos à sociedade a seguinte reflexão: a quem interessa calar o servidor público tocantinense? A quem interessa oprimir o servidor pelo simples fato de demonstrar a sua indignação e descontentamento? A quem interessa furtar centenas de faixas que simbolizavam um protesto feito de forma ordeira e pacífica? São questionamentos que precisam ser feitos. Por fim, o MUSME-TO ressalta que o servidor não vai se intimidar com as represálias praticadas por quem quer que seja. Não vamos nos calar diante do descaso com o qual temos sido tratados. A prova disso é que a próxima mobilização está mantida e acontecerá nesta quinta-feira, dia 23 de junho, em todo o Estado. Todos os servidores vão trabalhar vestidos de preto em sinal de luto pela postura morosa do Governo na negociação da data-base. Outras mobilizações estão programadas e obedecem os trâmites da legislação de negociação no serviço público. (Assessoria de Comunicação MUSME-TO)