Em Assembleia Geral Extraordinária para discutir a situação dos pagamentos dos direitos dos médicos e as condições de trabalho da categoria no serviço público estadual, na noite de segunda-feira (18), os médicos que atuam nos hospitais públicos estaduais decidiram realizar uma paralisação em Palmas nos dias 1º, 2 e 3 de fevereiro.
A paralisação se dará com a suspensão dos atendimentos em ambulatório e os procedimentos eletivos, mantendo-se apenas os atendimentos em urgência, emergência e pacientes internados nas unidades hospitalares. Também foi aprovado o estado de Assembleia Permanente dos médicos para futura deliberação sobre a instauração da greve na categoria, caso o governo estadual continue a descumprir o acordo com a categoria.
"O governo estadual precisa repensar esse modelo de gestão, dar as condições de trabalho nos hospitais públicos, fornecer medicamentos e insumos e pagar os direitos dos servidores garantidos em lei", afirma a presidente do SIMED-TO, Janice Painkow.
A paralisação é um protesto contra as más condições de trabalho e o calote instituído pela gestão estadual que não paga direitos dos servidores, como progressões funcionais, insalubridade, produtividade, adicional noturno nem o 13º salário.
Os médicos de Araguaína têm Assembleia Geral Extraordinária convocada para tratar dos temas no próximo dia 28 de janeiro, às 18 horas na Rua Sadoc Coreia, Q 30, setor Central.