SIMED critica rescisão de contratos médicos

29/10/2015 16/11/2015 19:20 258 visualizações
IMG_7380 (2)O Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins (SIMED-TO) expressa sua indignação com o posicionamento da Secretaria Estadual da Saúde (Sesau), externado em nota oficial à imprensa, sobre a situação dos mais de 260 contratos de profissionais médicos atuantes nos diversos hospitais do estado, entre os quais, boa parte vencida e a maioria com vencimento fixada para este mês e no próximo. A Sesau não fixou qualquer garantia aos servidores médicos, que ainda estão em escalas de atendimento nas unidades hospitalares atuando sem o respaldo de um contrato de trabalho em vigor, da renovação imediata com o consequente pagamento pelo serviço prestado. O SIMED-TO entende que ao afirmar genericamente que os médicos nesta condição “serão devidamente compensados”, sem fixar prazo, demonstra uma postura irresponsável do órgão gestor da saúde, reforça o descaso com que os pacientes vêm sendo tratados pela Sesau, pasta que caminha para fechar seu primeiro ano com um balanço que inclui omissão no fornecimento dos itens básicos de funcionamento dos hospitais, o não cumprimento dos direitos e benefícios fixados em lei para os servidores da saúde, o calote sobre trabalho extra prestado para suprir falta de médicos e a negligência em não apresentar um cronograma de um concurso público para suprir a demanda de pessoal necessária para um atendimento decente à população. REUNIÃO Em reunião com o governador Marcelo Miranda (foto acima), na quarta-feira, 28 de outubro de 2015, com a presença de representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM-TO), o sindicato levou ao chefe do Executivo este e os demais problemas que afetam a área da saúde, principalmente, as situações precárias de trabalho para o profissional médico, e as falhas da atual gestão da Secretaria da Saúde que pioraram as condições de atendimento dos hospitais públicos do Estado. o governador reconheceu que a gestão está em débito com os médicos, prometeu empenho para os pagamentos, bem como tomar as medidas necessárias para que todos tenham condições de trabalhar em benefício da população.